Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa

Arquivo

JOAQUIM GRAVE
DOS SANTOS
DIRETOR

ARQUIVO HISTÓRICO

Os Arquivos da Maçonaria Portuguesa constituem uma história complexa e com vários reveses. Entre os anos de 1801 a 1869 toda a documentação maçónica sofreu as vicissitudes decorrentes das sucessivas perseguições a que a Maçonaria esteve sujeita até ao final da guerra civil (1834), tendo resultado das mesmas destruições, confiscos, roubos e dificuldades de organização. Com a instauração da Monarquia Constitucional, muito embora a prática maçónica tenha passado a ser tolerada, as muitas cisões de Obediências, associadas à efemeridade das Lojas, não permitiram a consolidação de um Arquivo único, que reunisse todo o património documental resultante da atividade dos Corpos Maçónicos que existiram neste período em Portugal.

Com a unificação da Maçonaria e a sua reorganização no Grande Oriente Lusitano Unido, em 1869, este herdou os Arquivos das Organizações Maçónicas que lhe deram origem (Grande Oriente Lusitano, Grande Oriente Português, Confederação Maçónica Portuguesa e Grande Oriente de Portugal) e conseguiu reunir, manter e aumentar um acervo documental significativo da atividade maçónica realizada no nosso país após a guerra civil.

Na sequência do atentado falhado contra Sidónio Pais, que ocorreu em 6 de dezembro de 1918, grupos de militares e civis assaltaram a sede do Grémio Lusitano, tendo vandalizado as instalações e destruído uma parte significativa do Arquivo Histórico, impossível de recuperar.

Novas invasões das forças policiais, em 1929 e, finalmente, em 1935, na sequência da aprovação da Lei Cabral, que teve como consequências a ilegalização da Maçonaria em Portugal e o confisco da sede do Grémio Lusitano, são responsáveis pelo facto do Arquivo atual constituir uma pequena parte do que seria anteriormente a 1918. Tal não obsta a que este seja o mais importante acervo documental relativo à Maçonaria Portuguesa existente no nosso País.

Encontrando-se instalado no seu local histórico, o Palácio Maçónico em Lisboa, o Arquivo tem como principais documentos os Livros de Matrícula do Grande Oriente Lusitano Unido, os quais integram os registos dos Obreiros da Obediência a partir dos anos 90 do século XIX até 1935, com informação relevante no que concerne à sua progressão nos Graus do Rito Maçónico praticado por cada um. Aqui se podem encontrar os registos tanto de figuras notórias como Afonso Costa, Bernardino Machado, Francisco de Almeida Grandella, Egas Moniz, Camilo Pessanha, Adelaide Cabete, como de numerosos obreiros anónimos, que integraram as Lojas e Triângulos do Grande Oriente Lusitano Unido. Toda esta informação encontra-se compilada numa base de dados, que constitui uma ferramenta extraordinariamente útil, não só no âmbito de trabalhos de investigação histórica, como para todos aqueles que pretendam simplesmente saber se um seu antepassado foi Maçon.

Para além destes registos, integram o Arquivo numerosos documentos produzidos pelas Lojas, pelo Conselho da Ordem e demais órgãos, ou pelas suas Câmaras de Rito, do Grande Oriente Lusitano Unido, sobretudo nos anos 20 e 30 do século XX. Também se pode encontrar documentação relativa à vida das Lojas e dos Maçons durante a clandestinidade (1935-1974), bem como diversos testemunhos da retoma de atividade das Oficinas, após o 25 de Abril.

Encontrando-se o Arquivo em fase de ampla reestruturação, que passa pela digitalização e inventariação da sua documentação histórica. O seu acervo em papel está acessível para consulta, mediante formalização prévia de pedido, por investigadores, ou simplesmente por interessados na História da Maçonaria em Portugal, sejam eles Maçons ou Profanos.

Consultas

arquivo@gremiolusitano.pt

ARQUIVO HISTÓRICO

Os Arquivos da Maçonaria Portuguesa constituem uma história complexa e com vários reveses. Entre os anos de 1801 a 1869 toda a documentação maçónica sofreu as vicissitudes decorrentes das sucessivas perseguições a que a Maçonaria esteve sujeita até ao final da guerra civil (1834), tendo resultado das mesmas destruições, confiscos, roubos e dificuldades de organização. Com a instauração da Monarquia Constitucional, muito embora a prática maçónica tenha passado a ser tolerada, as muitas cisões de Obediências, associadas à efemeridade das Lojas, não permitiram a consolidação de um Arquivo único, que reunisse todo o património documental resultante da atividade dos Corpos Maçónicos que existiram neste período em Portugal.

Com a unificação da Maçonaria e a sua reorganização no Grande Oriente Lusitano Unido, em 1869, este herdou os Arquivos das Organizações Maçónicas que lhe deram origem (Grande Oriente Lusitano, Grande Oriente Português, Confederação Maçónica Portuguesa e Grande Oriente de Portugal) e conseguiu reunir, aumentar e manter um acervo documental significativo da atividade maçónica realizada no nosso país após a guerra civil.

Na sequência do atentado falhado contra Sidónio Pais, que ocorreu em 6 de dezembro de 1918, grupos de militares e civis assaltaram a sede do Grémio Lusitano, tendo vandalizado as instalações e destruído uma parte significativa do Arquivo Histórico, impossível de recuperar.

Novas invasões das forças policiais, em 1929, e, finalmente, em 1935, na sequência da aprovação da Lei Cabral, que teve como consequências a ilegalização da Maçonaria em Portugal, e o confisco da sede do Grémio Lusitano, são responsáveis pelo facto do Arquivo atual constituir uma pequena parte do que seria anteriormente a 1918. Tal não obsta a que este seja o mais importante acervo documental relativo à Maçonaria Portuguesa existente no nosso País.

Encontrando-se instalado no seu local histórico, o Palácio Maçónico em Lisboa, o Arquivo tem como principais documentos os Livros de Matrícula do Grande Oriente Lusitano Unido, os quais integram os registos dos Obreiros da Obediência a partir dos anos 90 do século XIX até 1935, com informação relevante no que concerne à sua progressão nos Graus do Rito Maçónico praticado por cada um. Aqui se podem encontrar os registos tanto de figuras notórias como Afonso Costa, Bernardino Machado, Francisco de Almeida Grandella, Egas Moniz, Camilo Pessanha, Adelaide Cabete, como de numerosos obreiros anónimos, que integraram as Lojas e Triângulos do Grande Oriente Lusitano Unido. Toda esta informação encontra-se compilada numa base de dados, que constitui uma ferramenta extraordinariamente útil, não só no âmbito de trabalhos de investigação histórica, como para todos aqueles que pretendam simplesmente saber se um seu antepassado foi Maçon.

Para além destes registos, integram o Arquivo numerosos documentos produzidos pelas Lojas, pelo Conselho da Ordem e demais órgãos, ou pelas suas Câmaras de Rito, do Grande Oriente Lusitano Unido, sobretudo nos anos 20 e 30 do século XX. Também se pode encontrar documentação relativa à vida das Lojas e dos Maçons durante a clandestinidade (1935-1974), bem como diversos testemunhos da retoma de atividade das Oficinas, após o 25 de Abril.

Encontrando-se o Arquivo em fase de ampla reestruturação, que passa pela digitalização e inventariação da sua documentação histórica. O seu acervo em papel está acessível para consulta, mediante formalização prévia de pedido, por investigadores, ou simplesmente por interessados na História da Maçonaria em Portugal, sejam eles Maçons ou Profanos.

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arquivo@gremiolusitano.pt

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