- Grande Oriente Lusitano
O GOL divide-se em várias Obediências:
- Maçonaria do Sul, ou Oriente Saldanha – Obediência formada antes de 1834, no exílio liberal, a partir de uma cisão no Grande Oriente Lusitano, existiu até 1849, estando na base da formação da Confederação Maçónica Portuguesa.
- Maçonaria do Norte ou Oriente Passos Manuel – Obediência formada em 1834, a partir da Maçonaria do Sul. Existiu até 1850, quando a maioria das suas Lojas se uniu à Confederação Maçónica Portuguesa.
1834-1850 – Manuel da Silva Passos
- Grande Oriente do Rito Escocês – Obediência formada em 1840, na dependência do Supremo Conselho do Rito Escocês
Antigo e Aceito para Portugal. Parte dos seus membros uniu-se em 1869 no Grande Oriente Lusitano Unido. Um pequeno grupo residual persistiu até à morte do seu último dirigente em 1885. Teve como Soberanos Grandes Comendadores:
1840 – 1856 – José da Silva Carvalho
1856 – 1861 – Rodrigo da Fonseca Magalhães1858 – 1861 – Domingos Correia Arouca 1861 – 1884 – João Maria Feijó 1884 – 1885 – Francisco Soares Franco
- Grande Oriente de Portugal – Nome adotado pelo Grande Oriente Lusitano entre 1849 e 1867.
Grande Loja provincial de Portugal da Livre e Aceite Maçonaria da Irlanda, também conhecido como Oriente Irlandês – Obediência fundada em 1842 sob os auspícios da Grande Loja de Dublin, Irlanda. Reuniu Agrupava quatro Lojas, todas com o nome distintivo de «Regeneração». Em 23 de Março de 1872, as Oficinas do Oriente Irlandês fundiram-se numa única, com o nome de Loja “Regeneração Irlandesa”, entrando na comunhão do Grande Oriente Lusitano Unido.
1842 – 1851 – Marcos Pinto Soares Vaz Preto1851 – 1853 – Joaquim Possidónio Narciso da Silva
1853 – 1871 – Frederico Guilherme da Silva Pereira 1871 – 1872 – Joaquim José Gonçalves de Mattos Correa
Confederação Maçónica Portuguesa – Obediência formada em 1849 pela transformação da Maçonaria do Sul, à qual se juntaram no ano seguinte a quase totalidade das Lojas da Maçonaria do Norte. Estará em 1867 na base do Grande Oriente Português.
1849 – 1851 – João Gualberto de Pina Cabral 1851 – 1852 – Francisco Xavier da Silva Pereira 1852 – 1862 – Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto 1853 – 1853 – António Rodrigues Sampaio (interino) 1862 – 1862 – José Estêvão Coelho de Magalhães 1863-1864 – Joaquim Thomaz Lobo de Ávila 1864 – 1866 – Joaquim Tomás Lobo de Abreu Viana1866 – 1867 – José da Silva Mendes Leal
- Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana – Obediência formada em 1853, que desapareceu
nos anos sessenta do século XIX. Foi depois reconstituída em Coimbra, em 1875, extinguindo-se em 1896. Em ambos os casos integrou-se no Grande Oriente Lusitano Unido.1859 – 18?? – Miguel António Dias
1875 – 1896 – Abílio Roque de Sá Barreto
- Federação Maçónica Portuguesa – Obediência formada em 1863 como dissidência da Confederação Maçónica Portuguesa. É uma das três Obediências que estão na base, em 1869, do Grande Oriente Lusitano Unido.
1863 – 1869 – José Elias Garcia
- Confederação Maçónica Progressista de Portugal – Obediência formada em 1864 como dissidência da Confederação Maçónica Portuguesa. A maior parte as suas Lojas juntaram-se no ano seguinte à Federação Maçónica Portuguesa, considerando-se dissolvida. O seu principal dirigente foi:
1864 – 1865 – Manuel de Jesus Coelho
- Grande Oriente Português – Obediência fundada em 1867, pela junção do Grande Oriente de Portugal com a Confederação Maçónica Portuguesa.
1867 – 1869 – José da Silva Mendes Leal
- Grande Oriente Lusitano – Obediência formada em 1860 a partir da Loja Tolerância, do Grande Oriente de Portugal, reivindicando a herança do Grande Oriente Lusitano.
1860 – 1869 – João Inácio Francisco de Paula de Noronha
Em 1869 foi constituído o Grande Oriente Lusitano Unido (GOLU), pela junção do Grande Oriente Lusitano, com o Grande Oriente Português e a Federação Maçónica Portuguesa:
- Grande Oriente Lusitano Unido – Supremo Conselho da Maçonaria Portuguesa – A lista dos seus Grão-Mestres é ininterrupta desde 1869 até à atualidade, apesar das dissidências abaixo assinaladas e o facto de a partir de 1984 o GOLU ter assumido a sua designação inicial – Grande Oriente Lusitano (GOL):
Passados 13 anos da unificação, iniciaram-se outras dissidências. A maioria foi de curta duração, pelo que tiveram pouco impacto no GOLU, deram origem a quatro Obediências:
- Grande Loja de Portugal dos Maçons Antigos, Livres e Aceites – Formada pela dissidência da quase totalidade das Lojas do Rito Simbólico do GOLU. Durou três anos e alguns dos seus membros reingressaram no GOLU.
1882 – 1885 – Conselheiro José Dias Ferreira
- Grande Oriente de Portugal – Obediência formada em 1898, dissolveu-se em 1905. A maioria dos seus membros voltou a integrar o GOLU. Teve como Grão-Mestres:
- Grande Oriente Português – Obediência fundada em Coimbra pela dissidência de algumas Oficinas locais
e a fundação de outras. Ao cabo de dois anos, as Lojas que ainda subsistiam integraram-se no GOLU.1909 – 1911 – Francisco José Fernandes Costa
- Grémio Luso-Escocês – Nome profano da Obediências formada em 1914, com a cisão, a partir do GOLU, da maior parte do Supremo Conselho dos Grandes Inspetores Gerais do 33º Grau do REAA. A maioria das Lojas integraram-se no GOLU em 1926, persistindo um pequeno grupo de membros que se extinguiu já nos anos 50 do século XX. Teve como Soberanos Grandes Comendadores:
Durante estas dissidências o Grande Oriente Lusitano Unido manteve sempre assegurada a sua continuidade:
Após o 25 de Abril a sede foi devolvida e a legislação condicionante, removida. O GOLU passou a funcionar em Liberdade.
1975 – 1981 – Luís Hernâni Dias Amado 1982 – 1984 – Armando Adão e Silva 1984 – 1988 – José Eduardo Simões CoimbraEm 1984 o GOLU assumiu a sua designação inicial – Grande Oriente Lusitano (GOL)
1988 – 1990 – Raul de Assunção Pimenta Rego 1990 – 1993 – Ramon de la Féria 1993 – 1996 – João Rosado Correia 1996 – 2002 – Eugénio de Oliveira 2002 – 2005 – António Duarte Arnaut 2005 – 2011 – António Fernando Marques Ribeiro Reis 2011 – 2021 – Fernando Manuel Lima Valada Fernandes