Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa

  •  Grande Oriente Lusitano
       1803 – 1809 – Sebastião de Sampaio de Melo e Castro
       1809 – 1816 – Fernando Romão da Costa Ataíde e Teive de Sousa Coutinho
       1816 – 1817 – Gomes Freire de Andrade e Castro
       1820 – 1821 – João Vicente Pimentel Maldonado (interino)
       1821 – 1823 – João da Cunha Souto Maior
       1823 – 1839 – José da Silva Carvalho
       1839 – 1841 – Manuel Gonçalves de Miranda
       1841 – 1841 – Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa  (interino)
       1841 – 1846 – António Bernardo da Costa Cabral
       1846 – 1847 – João de Deus Antunes Pinto
       1847 – 1849 – António Bernardo da Costa Cabral

O GOL divide-se em várias Obediências:

  • Maçonaria do Sul, ou Oriente Saldanha – Obediência formada antes de 1834, no exílio liberal, a partir de uma cisão no Grande Oriente Lusitano, existiu até 1849, estando na base da formação da Confederação Maçónica Portuguesa. 
      1828? – 1834 – João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun
      1834 – 1835 – José Liberato Freire de Carvalho  
      1835 – 1836 – José Manuel Inácio da Cunha e Menezes da Gama e Vasconcelos Carneiro de Sousa Portugal e Faro
      1836 – 1839 – Luís Ribeiro Barbas de Sousa Saraiva Castelo Branco  
      1840 – 1849 – Francisco António de Campos
  • Maçonaria do Norte ou Oriente Passos Manuel – Obediência formada em 1834, a partir da Maçonaria do Sul. Existiu até 1850, quando a maioria das suas Lojas se uniu à Confederação Maçónica Portuguesa.

    1834-1850 – Manuel da Silva Passos 

  • Grande Oriente do Rito Escocês – Obediência formada em 1840, na dependência do Supremo Conselho do Rito Escocês

    Antigo e Aceito para Portugal. Parte dos seus membros uniu-se em 1869 no Grande Oriente Lusitano Unido. Um pequeno grupo residual persistiu até à morte do seu último dirigente em 1885. Teve como Soberanos Grandes Comendadores:

     

    1840 – 1856 – José da Silva Carvalho  

    1856 – 1861 – Rodrigo da Fonseca Magalhães
    1858 – 1861 – Domingos Correia Arouca 
    1861 – 1884 – João Maria Feijó 
    1884 – 1885 – Francisco Soares Franco
  • Grande Oriente de Portugal – Nome adotado pelo Grande Oriente Lusitano entre 1849 e 1867. 
      1849 – 1853 – Marcelino Máximo de Azevedo e Melo
      1854 – 1861 – José Joaquim de Almeida Moura Coutinho
      1861 – 1863 – Frederico Leão Cabreira de Brito Alvelos Drago Valente
      1863 – 1867 – Caetano Gaspar de Almeida e Noronha Portugal Camões de Albuquerque Moniz e Sousa

Grande Loja provincial de Portugal da Livre e Aceite Maçonaria da Irlandatambém conhecido como Oriente Irlandês – Obediência fundada em 1842 sob os auspícios da Grande Loja de Dublin, Irlanda. Reuniu Agrupava quatro Lojas, todas com o nome distintivo de «Regeneração». Em 23 de Março de 1872, as Oficinas do Oriente Irlandês fundiram-se numa única, com o nome de Loja “Regeneração Irlandesa”, entrando na comunhão do Grande Oriente Lusitano Unido. 

          1842 – 1851 – Marcos Pinto Soares Vaz Preto
         1851 – 1853 – Joaquim Possidónio Narciso da Silva 
         1853 – 1871 – Frederico Guilherme da Silva Pereira
        1871 – 1872 – Joaquim José Gonçalves de Mattos Correa 

Confederação Maçónica Portuguesa – Obediência formada em 1849 pela transformação da Maçonaria do Sul, à qual se juntaram no ano seguinte a quase totalidade das Lojas da Maçonaria do Norte. Estará em 1867 na base do Grande Oriente Português.

       1849 – 1851 – João Gualberto de Pina Cabral 
       1851 – 1852 – Francisco Xavier da Silva Pereira
       1852 – 1862 – Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto
       1853 – 1853 – António Rodrigues Sampaio (interino)
       1862 – 1862 – José Estêvão Coelho de Magalhães 
       1863-1864 – Joaquim Thomaz Lobo de Ávila
       1864 – 1866 – Joaquim Tomás Lobo de Abreu Viana
       1866 – 1867 – José da Silva Mendes Leal  
  • Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana – Obediência formada em 1853, que desapareceu
    nos anos sessenta do século XIX. Foi depois reconstituída em Coimbra, em 1875, extinguindo-se em 1896. Em ambos os casos integrou-se no Grande Oriente Lusitano Unido.

     

    1859 – 18?? – Miguel António Dias 

    1875 – 1896 – Abílio Roque de Sá Barreto  
  • Federação Maçónica Portuguesa – Obediência formada em 1863 como dissidência da Confederação Maçónica Portuguesa. É uma das três Obediências que estão na base, em 1869, do Grande Oriente Lusitano Unido. 

     1863 – 1869 – José Elias Garcia  

  • Confederação Maçónica Progressista de Portugal – Obediência formada em 1864 como dissidência da Confederação Maçónica Portuguesa. A maior parte as suas Lojas juntaram-se no ano seguinte à Federação Maçónica Portuguesa, considerando-se dissolvida. O seu principal dirigente foi:

      1864 – 1865 – Manuel de Jesus Coelho

  •  Grande Oriente Português – Obediência fundada em 1867, pela junção do Grande Oriente de Portugal com a Confederação Maçónica Portuguesa. 

      1867 – 1869 – José da Silva Mendes Leal

  • Grande Oriente Lusitano – Obediência formada em 1860 a partir da Loja Tolerância, do Grande Oriente de Portugal, reivindicando a herança do Grande Oriente Lusitano. 

      1860 – 1869 – João Inácio Francisco de Paula de Noronha

 Em 1869 foi constituído o Grande Oriente Lusitano Unido (GOLU), pela junção do Grande Oriente Lusitano, com o Grande Oriente Português e a Federação Maçónica Portuguesa: 

  • Grande Oriente Lusitano Unido  Supremo Conselho da Maçonaria Portuguesa – A lista dos seus Grão-Mestres é ininterrupta desde 1869 até à atualidade, apesar das dissidências abaixo assinaladas e o facto de a partir de 1984 o GOLU ter assumido a sua designação inicial – Grande Oriente Lusitano (GOL):
      1869 – 1881 – João Inácio Francisco de Paula de Noronha
      1881 – 1884 – Miguel Baptista Maciel

Passados 13 anos da unificação, iniciaram-se outras dissidências. A maioria foi de curta duração, pelo que tiveram pouco impacto no GOLU, deram origem a quatro Obediências:

  • Grande Loja de Portugal dos Maçons Antigos, Livres e Aceites – Formada pela dissidência da quase totalidade das Lojas do Rito Simbólico do GOLU. Durou três anos e alguns dos seus membros reingressaram no GOLU.

      1882 – 1885 – Conselheiro José Dias Ferreira

  • Grande Oriente Português – Obediência fundada em Coimbra pela dissidência de algumas Oficinas locais 
    e a fundação de outras. Ao cabo de dois anos, as Lojas que ainda subsistiam integraram-se no GOLU.

     

    1909 – 1911 – Francisco José Fernandes Costa

  • Grémio Luso-Escocês – Nome profano da Obediências formada em 1914, com a cisão, a partir do GOLU, da maior parte do Supremo Conselho dos Grandes Inspetores Gerais do 33º Grau do REAA. A maioria das Lojas integraram-se no GOLU em 1926, persistindo um pequeno grupo de membros que se extinguiu já nos anos 50 do século XX. Teve como Soberanos Grandes Comendadores:
     1914 – 1931 – Luís Augusto Ferreira de Castro 
     1931 – 1939 – João Evangelista Pinto de Magalhães 

Durante estas dissidências o Grande Oriente Lusitano Unido manteve sempre assegurada a sua continuidade:

      1884 – 1886 – José Elias Garcia
      1886 – 1887 – António Augusto de Aguiar
      1887 – 1889 – José Elias Garcia
      1889 – 1895 – Carlos Ramiro Coutinho
      1895 – 1899 – Bernardino Luís Machado Guimarães
      1899 – 1906 – Luís Augusto Ferreira de Castro
      1906 – 1907 – Francisco Gomes da Silva (interino)
      1907 – 1928 – Sebastião de Magalhães Lima
      1928 – 1929 – Luís Augusto Curson (interino)
      1929 – 1929 – António José de Almeida , (eleito, não tomou posse)
      1929 – 1930 – Joaquim Maria de Oliveira Simões (interino)
      1930 – 1935 – José Mendes Ribeiro Norton de Matos
      1935 – 1937 – Maurício Armando Martins Costa (interino)
      1937 – 1937 – Filipe Inês Ferreira (interino)
      1937 – 1975 – Luís Gonçalves Rebordão

Após o 25 de Abril a sede foi devolvida e a legislação condicionante, removida. O GOLU passou a funcionar em Liberdade.

     1975 – 1981 – Luís Hernâni Dias Amado
     1982 – 1984 – Armando Adão e Silva
     1984 – 1988 – José Eduardo Simões Coimbra

 Em 1984 o GOLU assumiu a sua designação inicial – Grande Oriente Lusitano (GOL)

    1988 – 1990 – Raul de Assunção Pimenta Rego
    1990 – 1993 – Ramon de la Féria
    1993 – 1996 – João Rosado Correia
    1996 – 2002 – Eugénio de Oliveira
    2002 – 2005 – António Duarte Arnaut
    2005 – 2011 – António Fernando Marques Ribeiro Reis
    2011 – 2021 – Fernando Manuel Lima Valada Fernandes