No dia 18 de outubro, pelas 17h00, o Grande Oriente Lusitano, prestou uma homenagem ao General Gomes Freire de Andrade, antigo Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano.
A cerimónia começou com a deposição de uma coroa de flores junto ao busto, seguida das intervenções do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa, Fernando Cabecinha, e do presidente da Direção do Grémio Lusitano, Pedro Farmhouse.
Os intervenientes recordaram a importância da figura para a historiografia portuguesa e para a história fundacional do Grande Oriente Lusitano, enquanto símbolo da Liberdade.
Gomes Freire de Andrade (1757-1817), oficial do exército, destacou-se na vida militar, tendo participado em várias campanhas. Figura de prestígio, partidário das ideias liberais, foi acusado como cabecilha da conspiração contra a influência inglesa e o regime absolutista de D. João VI, tendo sido preso e executado, em 18 de outubro de 1817, no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras.
Foi iniciado na Maçonaria em Viena, na Áustria, por volta da década de 80 do século XVIII, com o nome simbólico Porset. Em Portugal, pertenceu à Loja Regeneração, de que foi Venerável Mestre. No início do século XIX, já era uma figura marcante da Maçonaria portuguesa: em 1815, foi eleito Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, cargo que exerceu até ao dia da sua execução.
Em 18 de outubro de 2003, foi inaugurado um monumento, segundo o projeto do arquiteto Luís Conceição, com um busto em bronze, modelado pelo escultor Francisco Simões de homenagem ao General Gomes Freire de Andrade, na rua Gomes Freire, junto à Academia Militar. Esta obra escultórica foi oferecida pelo Grande Oriente Lusitano à cidade de Lisboa.