No passado dia 24 de agosto, pelas 17h00, decorreu na Praça 8 de Maio, na Figueira da Foz a cerimónia de homenagem a Manuel Fernandes Tomás, uma das grandes figuras do Liberalismo e um dos pais da primeira Constituição portuguesa (1822).
A cerimónia começou ao som da Marcha do Vapor interpretada pela Associação Pequenas Vozes da Figueira da Foz, seguida pela deposição de uma coroa de flores junto ao túmulo de Manuel Fernandes Tomás e o cumprimento de um minuto de silêncio.
A homenagem contou com as intervenções de António Ambrósio, em representação do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa, Fernando Cabecinha; Rui Miguel Cruz, Presidente da Associação Cívica e Cultural 24 de Agosto; Fernando Cardoso, Presidente da Associação Manuel Fernandes Tomás, e Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
As várias alocuções aludiram à importância do papel do figueirense Manuel Fernandes Tomás para a história do liberalismo e o seu contributo para a “liberdade e a construção de uma nação mais digna”
A cerimónia contou ainda com a presença de entidades civis, militares e religiosas, bem como as Guardas de Honra dos Bombeiros Sapadores Municipais e dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.
No final da cerimónia procedeu-se à inauguração de uma peça escultórica simbólica “A Árvore da Memória”, junto ao busto do Dr. António dos Santos Rocha, no parque das Abadias, promovida pela Associação 24 de Agosto.
Manuel Fernandes Tomás foi iniciado na Maçonaria em Loja e data desconhecidas, com o nome simbólico de Valério Publícola, pertenceu às Lojas Fortaleza (1821) e Patriotismo (1821), de Lisboa, da qual foi Venerável.
Para a história, Manuel Fernandes Tomás, ficará conhecido como o “patriarca da liberdade portuguesa”.
