No passado mês de junho, foi reeleito Fernando Cabecinha para Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa, para o triénio 2024-2027. A cerimónia de investidura do Grão-Mestre Fernando Cabecinha e dos Grão-Mestres Adjuntos, Rui Albuquerque e Francisco Paz teve lugar no dia 27 de setembro no palácio maçónico em Lisboa e contou com presença de centenas de maçons e quase duas dezenas de delegações de Grandes Lojas e Grandes Orientes.
No discurso de investidura à Grande Dieta o Grão-Mestre, Fernando Cabecinha, reforçou a necessidade de agir “O momento que estamos a viver, e que se agravará no futuro próximo, exige de nós não só palavras, que nos confortam e “tranquilizam”, mas ação, ação empenhada, ação criativa. Nos tempos de trevas e dificuldades que estamos a atravessar e que tudo indica que perdurarão, o tempo, porque exige respostas, pesa-nos mais. Temos, assim, e com urgência, de descobrir e executar a atividade de apoio cultural, social e filantrópico que demonstre a todos a verdadeira razão e essência da Nossa Augusta Ordem – a solidariedade como prática da Fraternidade, fraternidade não só connosco, fraternidade não só de via única, mas também e essencialmente com os outros, aquilo que habitualmente chamamos Solidariedade. Numa palavra, este é, como sempre, o momento de sermos úteis. Mas temos, também, em todas as circunstâncias, de defender e afirmar os nossos Princípios e Valores perenes e a defesa da Democracia.”
Fernando Cabecinha, ressaltou o seu empenhamento em cumprir o lema pelo qual apresentou a sua recandidatura Ética, Ordem e Responsabilidade – Pelo Orgulho em Ser Maçon, afirmando que “tem como principal objetivo o aprofundamento do Compromisso Maçónico que assumimos na nossa Iniciação, numa altura em que a Humanidade enfrenta gigantescos desafios críticos e em que os Valores que todos nós considerámos adquiridos e consolidados, nomeadamente a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade, a Justiça, a Tolerância, a Verdade e a Solidariedade, continuam a ser colocados em causa, em função de novas e mais penosas circunstâncias que vêm acompanhadas da eclosão de guerra um pouco por toda a parte e pelo recrudescimento dos populismos e dos extremismos, pelo que a nossa ação se torna ainda mais decisiva, mais urgente e mais exigente.”